Sou um pobre menino... acreditai...
Que envelheceu, um dia, de repente!..." [Mário Quintana]
"Colhe o dia"...
Num Zoológico na Califórnia essa Tigresa deu cria a 3 tigrinhos que infelizmente não resistiram as complicações da gravidez e morreram logo após o nascimento. A Mãe-Tigresa depois de se recuperar do parto, começou a piorar seu estado de saúde, mesmo que fisicamente ela estivesse bem. Os veterinários sentiram que a perda da cria causou uma profunda depressão na tigresa.


Poderá a alma do homem permanecer viva em meio a este mundo de secura espiritual e emocional? Sim, mas só poderá SE houver uma busca a Deus, se o mantermos bem perto de nós. Se fôssemos capazes de entender essa verdade, não teríamos que nos deparar com tantas tristezas e tantas variações de humor. Em Jeremias, Deus declara que o povo de Israel fez duas maldades: deixaram a Ele, o manancial de águas vivas, e cavaram para si cisternas, mas cisternas rotas, que não são capazes de reter a água. Muitas vezes isso acontece conosco: abandonamos a Deus, que é o manancial, a fonte inesgotável, Aquele capaz de saciar toda nossa sede espiritual, e cavamos cisternas rotas, quebradas, que não retém as águas... buscamos por coisas que aparentemente nos enchem de alegria, mas são coisas momentâneas... Muitas vezes não abandonamos a Deus com palavras, mas com atitudes. Colocamos tantas coisas em primeiro lugar em nossas vidas e deixamos Deus no fundo de nosso coração, mas só no fundo... Como somos capazes de abandonar o Manancial? Como podemos abandoná-lo?? Ele que é o único que nos sustenta, que é uma necessidade para as nossas almas cansadas... É o mesmo que trocar um carro por uma bicicleta, o claro pelo escuro, a vida pela morte. Vamos para longe, mas quando precisamos ousamos em declarar: "Onde está Deus agora que preciso dEle?", Ele estaria por perto se a gente o buscasse constantemente... Certa vez Pedro declarou para o Mestre: "Para quem iremos nós se só Tu tens as palavras de vida eterna?". Vamos buscá-lo como se hoje fosse o último dia, é uma questão de existência! O próprio Deus diz: "Buscar-me-eis e me encontrareis quando me buscardes de todo o vosso coração, serei achado de vós, diz o Senhor"... Busque-o um pouco mais... beba dessa fonte de águas vivas, desse manancial! "Quem tem sede, venha a mim e beba, e eu lhe darei de graça da água da vida!" (Jesus).
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente... Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua FELICIDADE!!!



"Ah, quem me dera asas como de pomba! Voaria, e estaria em descanso. Eis que fugiria para longe, e pernoitaria no deserto. Apressar-me-ia a escapar da fúria do vento e da tempestade"... [Sl. 55.6-8]

"Louvem o Seu nome com flauta, cantem-lhe o seu louvor com adufe e harpa. Pq o Senhor se agrada do seu povo; ele adornará os mansos com a salvação". (Salmo 149. 3,4) - Senhor: faz meus pés dançarem no ritmo da Tua canção. Afina os meus ouvidos com o som da tua voz. Faz meu coração bater junto com teu coração. E ecoar na terra a canção do céu... 
"Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas..." [Sl 139]

Acredite nos seus sonhos, pois Deus é Aquele que os realiza...
Há muitas situações sobre as quais eu gostaria de versar, mas nem sempre a habilidade (ou a falta dela) me permite dispor em palavras a quantidade monstruosa de reflexões que habita este corpo aflito...

Há uma esperança que me faz viver...



Talvez a sua visita neste “blog” seja por coincidência - uma presença que irrompe a normalidade. É como atravessar uma rua, dobrar esquinas a procura de um porto seguro... Mesmo assim, seja bem vindo! Quero falar hoje sobre as feridas que muitas vezes nos roubam a esperança e nos fazem procurar em outros o que perdemos dentro de nós mesmos. Muitas vezes, quando somos feridos pelas circunstâncias (ou seja o que for) vivemos a partir de regras que são ditas por outros, pois nós mesmos já não somos capazes de colher os cacos que restaram quando fomos “quebrados”. A partir daí surge uma ferida, uma falta, uma dor, uma busca... As circunstâncias, os problemas, a ausência de algo muitas vezes são ventos que, com seu zunido, cantam a dor em nós e chegam promulgando feridas, apagando a canção que compomos na pauta da vida e destruindo o que construímos (como os castelos que quando crianças construímos na beira da praia, porém que são levados pelas águas). Quase não se percebe o alarde, porém definitivamente as consequências desses ventos são devastadoras, pois embora as pessoas não percebam, tudo acontece silenciosamente dentro de nós... ventos que destroem nossa essência e confundem nossa fé. Na maioria das vezes colecionamos as feridas e mágoas, o que nos torna mais vulneráveis aos ventos das circunstâncias... por consequência, torna-se mais difícil acreditar que algo possa mudar o nosso futuro fazendo que aconteça aquilo que mais almejamos. Esperar, esperar e esperar... As vezes torna-se difícil esperar tanto para que algo aconteça nas nossas vidas. Embora a dor seja uma ponte entre o aprendizado e a lapidação de si mesmo, muitas vezes temos dificuldade em aguardar com paciência, entretanto essa é a vontade de Deus, pois as peças da vida, segundo a Sua vontade, se encaixarão vagarosamente. Deus é muitas coisas, isso é um fato. Mas se Ele é para nós aquele fio de esperança que nos faz permanecer de pé, isso já muita, muita coisa mesmo, para pessoas tão limitadas como nós. Deixe que a esperança em Deus guarde os seus sentimentos e cure essa ferida, vai?! Uma ferida pode doer, porém não pode jamais apagar a nossa fé que Deus mudará as circunstâncias...
Foi o primeiro dia de aula (estágio) no ano passado... Eu esperando para conhecer quem seriam os meus novos alunos... Multidões de crianças aglomeradas... era a vida acontecendo dentro da precariedade do mundo. Logo entrei na sala que eu ensinaria e uma garotinha sentada comportavelmente no canto direito me desconsertou com o olhar - era doce e resgatador. Todas as coisas negativas que me disseram de uma sexto ano do ensino fundamental foi por terra quando recebi o olhar terno e sereno daquela menina. E no olhar, ela sorriu para mim. Com o seu olhar, eu aprendi antes mesmo de ensinar. Ela não precisou dizer nada, apenas mergulhei no olhar da garotinha que sentada esperava aprender. Talvez ela seja pequena demais para compreender que me ensinou a primeira lição: a gente só ganha o coração do outro utilizando a pedagogia do amor. Nem o meu sorriso por mais lindo que fosse, embrulhado em laços de gratidão, pagaria o resgate da gentileza que ela suscitou em mim. Pequenos gestos que acendem o lampião da vida. Pequenos detalhes que ajudam a consertar o mundo e enfeitam com os melhores arranjos a grande orquestra que é a vida. Eu descobri no olhar e no sorriso da minha aluna que o mundo tem jeito e basta um sorriso para ressuscitar a bondade que por vezes fica escondida por baixo de tantos lixos do egoísmo, tristeza e reclamações. Eu aprendi que eu não preciso consertar o mundo falando... Confesso que eu não saí a mesma daquela sala de aula. Aquela menininha teria mil razões para ficar séria, caladinha e, por vergonha da nova professora que talvez fosse rude, ela nem olhasse para mim. Mas não! Foi a primeira vez que nos encontramos e ela soube preparar bem o solo: me olhou, me encontrou e sorriu para mim. Não tenho a menor dúvida: aquela menininha me ganhou com um gesto tão simples, mas enraizado num amor tão puro. Ela soube ser ela. E o foi... Deveríamos nos envergonhar de não ter sido nós mesmos para conquistar tantas pessoas que queremos mais perto de nós - fazemos isso quando não reconhecemos o valor que temos. Aprendi a lição! Aprendi a consertar o mundo... Aprendi que a única forma de ser encontrado é mostrando quem eu verdadeiramente sou... e assim serei amado de forma inigualável porque eu dou aquilo que eu tenho de melhor dentro de mim. O que ela tinha a oferecer de melhor em si foi o suficiente para ela me ganhar. Confundindo qualquer sintaxe e ultrapassando qualquer adjetivo. Seu gesto se eternizou em mim de forma atemporal... O mundo tem jeito e alguém como esta minha pequena aluna já começou a consertá-lo...
Ao longo dos meus 21 anos (quase 22) tenho dividido as pessoas em dois grupos: o primeiro grupo abrange aquelas pessoas para quem temos que forjar ser outro alguém ou abrandar o que somos e aquelas a quem podemos ser nós mesmos. Apesar das limitações inerentes a qualquer classificação, esta tem sido bem coerente até agora, ainda que simplória. No primeiro caso, essas pessoas podem ser comparadas às ondas do mar que tocam a margem da praia e, em seguida, recuam... As vezes, recuam tanto que deixam somente um mar de desertificação. Essa aproximação pode ser motivada por necessidades, afinidades, educação ou até mesmo hábitos. São aqueles indivíduos que se aproximam e quando percebem uma entrega do outro, se esquivam retraídos por algum motivo. De fato, comprometimento não é coisa de tempos modernos. São tempos velozes e fugazes, em que o "tudo bem" tem que ser respondido com outro enxuto "tudo bem", ou que a expressão “eu te amo” adquiriu o mesmo valor da expressão “bom dia”. Não há contato visual. Não há afeto. É uma relação “plastificada”. Somente um cumprimento semanticamente vazio, uma expressão gramaticalizada e fossilizada. São tempos de relações virtuais em que se há a falsa ilusão de proximidade... Já aquele segundo tipo de pessoas é o que te acompanha como uma escada em espiral... Metáfora bem pobre em relação a anterior, porém apropriada. Podemos pensá-la como a vida, com altos e baixos e com curvas – não apenas a nossa sinuosidade emotiva, mas também as várias circunstâncias em que nos encontramos. Podem notar: são poucas essas pessoas e estão ao nosso lado. Nem sempre tão agradáveis, nem sempre dispostas a nos aplaudir. Mas estão aí!!! Não importa se choramos ou se rimos. Elas estão para o que há de vir! Para essas pessoas podemos dizer “hoje estou péssima”, pois realmente querem saber como estamos. Estas, de alguma forma, compreendem que as relações interpessoais são imperfeitas e que as frustrações fazem parte delas como elemento propulsor do crescimento humano. A verdade é que não temos que ser outro alguém, apenas nós mesmos. Pois não há como “agradar a gregos e troianos”. Não nascemos para agradar a ninguém. Nascemos, sim, para desenvolver nossas potencialidades e nos tornarmos melhores... o melhor que podemos ser.
Mexendo nos meus “alfarrábios” encontrei um texto que escrevi em 09-07-2006 e achei por bem publicá-lo nesse blog... Era época da campanha do governo brasileiro: “Sou brasileiro e não desisto nunca” e também época da copa de 2006 e o Brasil lutava pela “sexta estrela”...
Quando criança gostava de ficar admirando as estrelas... Eu sempre fazia essa ponte imaginária entre o meu coração e a diversidade de estrelas que havia no céu naquelas noites. Até poderia ter me tornado uma “astrônoma”, embora eu não goste de física ou de cálculo algum... Era interessante deitar no chão e descobrir em cada uma um jeito simples de me sentir preenchida e acompanhada. Eu nunca tive uma casa na árvore, mas eu tive o meu coração na infinitude do céu, na dimensão incansável do brilho das estrelas. Eu girava a minha cabeça lentamente e, em meio às estrelas do céu, eu brincava de sentir. Nem uma boneca me trouxera tamanho prazer! Por maior vontade que eu tivesse de contar para meus pais, eles diriam que isso era loucura, porque existem verdades que são tocadas apenas por aqueles que a experimentam e eu só não acreditarei naquilo que eu não toquei com o meu “sentir”. O amor é assim - acreditamos em sua existência quando somos tocados pelo brilho que ele proporciona. Eu era pequena demais para entender as coisas dos meus pais e eles grandes demais para compreender o meu “sentir” de criança. O mais interessante é que a lua nunca me atraiu... aliás, não gostava quando ela aparecia e tomava conta do céu. Recordo-me quando esperava um dia inteiro para ver as estrelas... mesmo em meio às brincadeiras com minhas amiguinhas, ficava velando o céu. As vezes eu esperava, esperava e esperava... por mais impaciente que eu estivesse, quando as luzes piscavam interrompendo a normalidade do céu, meu coração esquecia que eu havia esperado por tanto tempo e me ocupava em festejar a beleza do momento. Ver o brilho de cada aparentemente pequenina estrela me devolvia o entusiasmo perdido nos minutos de espera... A vida também é assim: por mais longo que seja o tempo em que a dor permaneça em nós, por maior que seja o tempo em que a solidão anule nossos sonhos, a presença de alguém que nos ama acima de tudo – Deus - inaugura um novo ser em nós - um novo tempo e reestabelece a nossa alma. Por isso que as vezes é preciso esperar... mesmo que haja a demora, o inesperado poderá emergir de nossas vidas trazendo um novo sentido. Eu era muito pequena para entender essas coisas e colocar em palavras. As incansáveis noites com os olhos fitados ao céu foram ancoradas em algum lugar, algum quarto do meu coração e me gerado mais humana para que hoje todos pudessem ter a oportunidade de conhecer em palavras o que em anos e anos sobrevivera na pauta dos meus mais secretos sentimentos... Não sou feita apenas de sonhos, mas de estrelas...
Talvez muitos já conheçam essa expressão, mas para quem ainda não a conhece faço questão de escrever o que significa...